Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

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SEM MÁGOAS, DEIXA-ME IR
Data: 15/10/2017
Créditos:
Texto: Sem mágoas, deixa-me ir
Autora:Marlene Constantino
Narração- Marcos Sergio T. Lopes
Editor: Media Player

Agradeço de coração o amigo poeta Marcos Sergio pelo presente, pela belíssima voz que deu a minha poesia.
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Imagem: Arte Mara Pontes

SEM MÁGOAS, DEIXA-ME IR
Marlene Constantino

Preciso retirar a venda, reforçar no olhar, a luz.
Tantas muralhas tenho ainda para derrubar.

Como sepultar espinhos, se tormento é farpa na alma?
É preciso varrer o caminho, mudar as sandálias,
então solta-me as mãos, preciso sozinha caminhar.

Em silêncio, sem lamentos e sem mágoas, deixa-me ir,
preciso me encontrar, sito-me infante, perdida estou.

Preciso olhar o chão que piso, marcar meus passos,
 Crer que tenho pernas e braços para alçar montanhas.
Modelar meu coração, crer que fui gerada com amor. 

Eclodindo em carências, este meu ser se agiganta e
  agita o peito, ecoando neste espaço demarcado :
- o meu coração grita, farpas fincadas em minha garganta.

Preciso ir, varrer meu caminho, sepultar os espinhos.

01/11/2007
Enviado por Marlene Constantino em 16/11/2016

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