Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos



Imagem: Arte Mara Pontes

VERSOS MORTOS
Marlene Constantino

Meu verso, hoje frio e taciturno,
um negro véu encobrindo o céu
molhado pelo noturno orvalho.

Traço amarrotado e mal fadado
num cortejo de palavras veladas
em um cenário de verbos mudos.

Desprende essa abafada saudade
profunda dentro do peito.
Sorve um beijo mudo, a boca morta.
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 06/08/2008
Alterado em 01/07/2017
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