Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos



PARTES QUE NÃO SE REPARTEM
Marlene Constantino
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Esse lado negro perturbador que tento negligenciar, imagem deturpada na outra face do espelho, meu ser benevolente tatuado por parasitas.
Esse é o jogo que me custa entender: - O duelo constante com o contraditório.
É o que a vida me impõe,  mover a melhor peça do tabuleiro, até que as impurezas caiam por terra.  
Sou anjo e demônio, o bem e o mal que digladiam-se, jogam-me por terra,  vencida. Espelho meu, diga-me quem sou? Duo ou uno?
Dou a mão aos meus demônios, visto-me de pureza e lanço-me ao mundo?
Vim do escuro pra ver o pôr do sol. Sou luz ou escuridão?
Preciso me despir, frente ao meu reflexo, em paz comigo e dizer:  - Espelho, espelho meu, eis-me aqui, não me envergonho da minha cara lavada. Sou um ser completo  com os meus opostos, conjugando a minha dualidade em perfeita evolução e aceitação de mim mesma.

27/10/2008
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 15/08/2010
Alterado em 21/05/2021
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