Imagem: Art Mara Pontes
A DOR DE OUTRORA DÓI, O POETA SENTE
Marlene Constantino
De olhos caídos, cala.
A rima chora o pensamento,
o poeta canta a lágrima do distante.
E, por um instante
as linhas do poema sangra,
como se a dor ainda fosse morna...
Tão dolorosa de sentir.
Quisera o poeta se encontrar
na lógica,
no som da palavra sussurrada,
menos doída que o silêncio de agora.
11/11/2012