Imagem: Art Mara Pontes
UMA JANELA PARA O CÉU
Marlene Constantino
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Nem sempre o céu é azul,
vez ou outra a cor, que se espera ver,
ou sentir, muda o tom.
Desperta na gente
uma certa agonia, e vem nos possuir.
Ai quem dera pudesse mudar
o rumo desta estação!
Abrir as janelas para o dia entrar,
Mas o coração, ah coitado, continua preso
num céu carregado de saudades.
Sim, as andorinhas partem,
como as flores caem das hastes,
o inverno chega e nos congela.
Ai quem dera
pudesse mudar o rumo desta estação,
porém uma andorinha só não faz verão.
15/11/2008