NO LIMITE
Marlene Constantino
Oh dor por que me escolhestes?!
Por que insistes escorrer em mim?
Não mil vezes não!
Chega... Cansei... Esgotei...
Sai... Tu não me pertence,
não nasceu comigo.
Vai-te,
pela mesma via que entrou.
Estranha lama
que me estanca o sangue
suma... desapareça...
Devolva-me a paz, a vida
meu riso solto.
Nada, mas nada mesmo,
vai me deixar fazer pacto contigo,
nada me fará lamentar.
Saiba que, jamais
entregar-te-ei meus passos.
Então vai-te agora,
segue outra via, deixa-me vazia
Deixa-me viver agora!
Depois? Só depois...
Pensarei no fim.
25/10/2011