Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


AH MEU ETERNO PORTUGAL
Marlene Constantino

Tantas e quantas vezes
quis aportar em ti
Num alcançavel abraço.
 
Nutrir raízes
que em terras distantes deixei
no acenar das caravelas.
 
Ecoar no subterrâneo,
nas profundas e escuras tabernas
meu fado triste.
 
Do canto doído sem canto...
Quantas vezes
o coração descalço de ti
desviou, se evadiu...
 
No embarque
e desembarque da vida
tu me destes o largo oceano.
 
A inspiração,
o sangue na veia
e o coração a pulsar.
 
Tatuou em minha'alma
o ardor, o acender da chama 
dos meus ancestrais.
 
Ah meu caro e eterno Portugal
um dia hei de nascer
e crescer em ti.
 
02/10/2011

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 08/05/2016
Alterado em 05/07/2017
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