Imagem: Arte Mara Pontes
CHOREMOS JUNTOS?
Marlene Constantino
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"Eu faço versos como quem chora". Choro nos meus versos, ou meus versos choram?
Ou quem sabe alguém junto também chora... Parece triste, mas lavamos a alma.
Fragilidade? Todos nós temos, mesmo os que se fazem de durões um dia choram.
Ah! Essa coisa de que só os fracos choram é papo furado. Somos como a terra, precisamos
ser molhados para que não nos tornemos áridos...
Portanto, chore você também nos teus versos, chore além deles, chore fora deles que eu
choro com você. A fragilidade do ser, está no coração, na alma e como dizem:
- Uma árvore que não se curva, quebra. E de nada adianta a soberba.
Seja um poeta nas tuas vontades, faça das tuas verdades poesia, mas não deixa
que os sonhos se findem. Vá de encontro ao ser poeta dentro de você. Marque hora
com as tuas vontades num cantinho do seu coração.
SP. 21/02/2006