Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos



ODE AO AMOR
Marlene Constantino


Mesmo que a lingua dos homens

semeie a praga em meus canteiros... 

Mesmo que um dia as ondas

deixem de enfeitar a orla do mar. 

Mesmo que o meu martírio 

seja engolido pela garganta do abismo,

ainda assim, haverá um lugar

onde o mar não sucumbirá.

Haverá um lugar onde a noite não chora o dia,

onde possa desenhar alegria.

Ainda assim, os sonhos

rabiscarão as suas alegorias.

Cúmplices serão, som e silêncio

o coração cantará louvores:

- o hino de amor eterno - 

"O amor sempre em mim, sem fim".

12/06/2010
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 30/01/2017
Alterado em 16/04/2018
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