Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos




ADEUS SONHO MEU
Marlene Constantino


Quem sabe, 
volte a sonhar com um sol diferente.
Neste instante velo meu sonho ido.
Deixo-o partir.
 
Com olhos chorosos, vejo-o 
como flor decapitada e eu digo: 
- É muito triste este cortejo.
 
A poesia congela nos ossos...
Emudece a alma da gente
morre o verbo no bico da pena.

Agora ?
 
Falta-me o elo, a poesia que me espelho
Sinto-me como a ave de asas partidas, 
estirada num tapete de silêncio !

Oh minha ave, por que tirou-me o canto?
 


08/03/2011
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 18/02/2017
Alterado em 14/05/2018
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