Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem- Arte Auber Fioravante Júnior

NA SOLEIRA DA PORTA
Marlene Constantino

Cá estou
para saciar-lhe com os meus versos
e que sejam eles, cânticos de amor.
Dou-lhe, 
pontes para atravessar os vales
e asas para subir ao céu.
Que a tristeza
seja a arte, que faz rugir os ventos,
para mais tarde nos encantar com o mar.
Cá estou,
não lamente o murchar das flores
pois elas sabem recomeçar,
assim como o amor.
Cá estou
onde sempre estive, na soleira da porta
a espera do acaso, 
em busca do espaço, o abraço que ainda vem.
 
30/08/2017




 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 30/08/2017
Alterado em 23/05/2018
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários



Site do Escritor criado por Recanto das Letras