LA VAI UM POETA
Marlene Constantino
^A^¤Söl*®
Abre o livro do tempo estuda o enredo,
sobe no palco, esvazia o coração.
Mais um poema germina
ao som duma antiga canção.
Rimas risonhas. Chorosas.
Beijam-se entre si. Gritam. Silenciam.
Digladiam-se. Amam-se.
E, a poesia cresce aos olhos da plateia.
O poeta sonha, veste a fantasia
vai às alturas, onde anjos falam baixinho...
É lá que o silêncio em(canta) e as narinas
sentem o cheiro forte da vida.
Tão alto, tão fora e tão dentro.
Alado, tocando estrelas, colorindo sonhos.
Lá vai o poeta contando estórias,
seus anseios em mil faces.
06/02/2018