UM VELHO BARCO
Marlene Constantino
^A^¤ Söl*®
Já ansiei ser aquele barco,
navegar mar afora, beber do sol, festejar luares.
Brindar com as nuvens como as baleias e os golfinhos.
Viver o romântico beijo e abraço dos amantes.
Ah como é bom sonhar,
se aninhar e adormecer no peito do amado.
Sim, eu vivi o sonho da ave que explora o imenso mar.
Eu também já senti, o gosto de ver o objeto amado às alturas,
sem poder alcançar. Ah eu senti, eu vivi, eu sobre_vivi !
Sim, hoje sou aquele velho barco ancorado,
navegante de infinitas águas. Mares, rios, lagos,
ilhas em mim, meu refúgio inspirado.