NAS ENTRELINHAS VAI MEU CORAÇÃO
Marlene Constantino
As mãos que lhe estendo,
revelam traços, caminhos vencidos
no deserto sombrio da alma.
A vida vai fluindo na pele do verso
num sopro manso,
marcada no tempo, no compasso das horas
que a voz soa ou cala.
Reflete o mistério das linhas soltas na alma,
sufocadas na garganta, em aflito manifesto,
que os lábios às vezes ficam por dizer.
Está aqui nos dedos, dou-lhe as digitais.
Estendo-lhe as mãos e ofereço-lhe Amor e Vida.
Nas entrelinhas vai meu poema resgatado
do uni_verso chamado coração, só pra lhe dizer
com todas as letras contidas em todas as linhas que:
-" O AMOR É LINDO E EU LHE DOU
SEM PREÇO E SEM MEDIDAS"
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