Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem: Arte Mara Pontes


O QUE RESTOU?
Marlene Constantino
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senão o silêncio apertando o peito.
O gosto amargo na garganta...
 esta vontade inanimada no leito
sem o sabor de festa.
O que pode restar dum querer
que não ousou existir?
Dum amor rasgado como se
insignificante fosse?
O colo continua vazio,
tal qual deixou...o riso preso no tempo
o abraço largado ao vento...
Nada resta...
senão o inverno de um vil desgosto.
O que pode restar?
se além deste amor não há mais nada?

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 23/05/2019
Alterado em 23/05/2019
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