Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos




ESTA VOZ
Marlene Constantino

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Esta voz
na onda do tempo,
grita, penetra o vento,
se espalha pelos ares,
sonora, aflita.
Chorou, gritou
sem ninguém perceber.
 
O eco fazendo vez,
suave,lento
tal qual lamento,
do peito mudo
chorou, gritou
sem ningém perceber.
 
Este grito foi pleno
na intenção declarada
do profundo ao vago,
agonizou sem ninguém perceber.
 
Parto, recolhida muda
e que eu me conforme...
Em não dizer mais nada.
 

03/07/2015
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 21/06/2019
Alterado em 21/06/2019
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