Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


SILÊNCIO SANGRADO
Marlene Constantino


Meu coração aflito chora,
e os meus olhos não conseguem
conter, esse dilúvio de sentimento.

Eu sei, que a minha garganta tem
o dever de falar, gritar esse amor.
Eu sinto, que devo, tentar de todas
as maneiras, chegar até os seus sentidos,

Mas eu me calo. No silêncio
sangro, nesse meu grito mudo.

Eu sinto, que devo levantar, lutar,
que eu devo correr ao seu encontro,
tentar viver esse amor com plenitude
bem junto de você, sem tempo de partir.

Eu sei, que a minha vida é tão pouca
e que, não posso desistir de alcançar
esse amor, que tanto me desperta
e quer viver, mais um pouco com você.

Preciso tanto, ver-lhe de perto,

Mas eu calo. No meu silêncio,
minhas pétalas, esparramam-se
aos seus pés, numa grande escuridão.

Você não percebe, você não ouve
também não sei, se entenderia
essa doída verdade, que existe em mim,
que o silêncio sangrando cala.
^A^¤Söl*®
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 27/05/2008
Alterado em 30/01/2017
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Áudios Relacionados:
SILÊNCIO SANGRADO - Marlene Constantino


Comentários



Site do Escritor criado por Recanto das Letras