Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos

CAMINHOS DE UMA ILUSÃO
O poema desabrochou
como duas mãos estendidas,
suplicantes ao infinito,
mas alcançou dois passos
para um finito espaço,
o trinco da porta de um quarto.
Deslizou um enredo frio e curto,
um silêncio ora entendido
tornou-se inaudível, incompreensível.
Os sorrisos caíram todos, como frutos,
que despencam e se abrem no chão,
perderam-se sem cor.
Duas estrelas no céu se distanciam,
duas lágrimas indefinidas
escorridas em rostos estranhos.
Gritos para o vácuo, ecos iludidos
e mais nada.
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 10/08/2008
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