Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem: Arte Mara Pontes

DE TANTO INFINITO
Marlene Constantino


O percurso é bem pequeno,
mas parece tão distante
para chegar, aonde eu quero recomeçar..

Preciso ir ao fim do universo
antes que eu morra,
porque lá está a estrada que ele mora..

É lá que está o ar,
que eu necessito para respirar..
É lá que está o sinal de vida, que me falta.

Ele vem me revelar segredos,
talvez, seja ele um cantor,
mas eu quero ser a melodia,
uma nota em sol,
tocada no infinito dos lábios dele,

porque o infinito
chega perto do que eu sinto..
e no meu infinito ele veio morar..

De tanto infinito nos perdemos.
Apenas em seu coração eu precisava ficar..
mas se ele mora nas estrelas, como vou chegar?
A estrada até ele ficou longe demais...
Preciso aprender a voar.

A emoção teima, tomar conta do peito
estravasa na alma, derrama nos olhos,
revelações em poesia se faz.
Luz do meu espírito, ilumina meu ser.
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 26/06/2006
Alterado em 24/02/2022
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