Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos

O DILEMA
Quem sou?
Será que posso ser eu mesmo?
Será que posso livre escolher,
se acostumado estou a seguir
os passos dos homens.
Se sou um personagem
dentro de minha própria casa,
se sou apenas o número de um RG.
Um número no banco?
Se sou ser pré-fabricado,
um ser pré- determinado
se minha lógica está no outro,
não mais pertence a mim.
Cadê o meu existir?
Apenas me vejo nas verdades
alheias, cadê o que me é próprio?
Deixa eu me perder em minhas idéais.
Deixa-me ser, por mim responsável
Deixa-me assumir meus próprios atos.
Deixa-me refletir no espelho
dos meus próprios olhos.
Deixa me despir das tantas máscaras
tenho fome de mim mesmo.
Deixa-me existir, deixa-me ser.
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 02/08/2006
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