Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Arte em imagem- Rita Lopes

CONFESSO AO VENTO, AO MAR, AO LUAR
Marlene Constantino

As vezes não dá pra controlar
e a alma pede um pouco mais.
Ah se o silêncio bastasse, mas não basta.
Parece que tudo cresce lá dentro
e o peito torna-se tão pequenino.
Ah, se os sentimentos não sufocassem !
Nos faz poetas... Tornamo-nos mensageiros
dos nossos próprios sonhos!
Enfeitamos a nossa própria dor!
As vezes a poesia grita o que a boca
não tem o direito de dizer, nem o direito de querer.
E, ficamos assim condenados ao faz de conta.
Deixamos tudo no vago, nas mãos do vento...
Deixamos que os anjos fechem os nossos olhos
e esperamos o milagre acontecer.
Hoje não sei, amanhã talvez
quem sabe, este coração fique um pouco mais quieto.

16/05/2010

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 20/04/2014
Alterado em 15/02/2018
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