Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos



Arte- Imagem Mara Pontes


Apiedo-me e consolo-me...
Marlene Constantino

Apiedo-me e consolo-me...
Das feras que me devoram e vomitam,
sinto-me como a nuvem, que bebe e chora.
E, eu me pergunto, por que os pés
precisam caminhar por linhas invisíveis?
Ah! pareço um equilibrista na corda bamba...
Mesmo que eu tente traçar o caminho,
caio no imprevisto...
improviso, invisto um passo solto no ar.
A vida é um arremesso ou um tropeço?
Poderia ser mais fácil, mas não é...
Asas só me levam e me trazem de volta
de braços vazios e o peito amargo por dentro.
Ilusão que não me agasalha.
Errante é o destino que não se vê,
não se sente, mas se quer... Insisto !
Preciso muito, alcançar um vento forte,
que me leve para um rio de águas claras...
que me responda, sem demora, um triste apelo...
Cadê você, que o destino escondeu
por trás do infinito cântico das horas?
"Meu coração chora"
14/05/2010
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 31/03/2015
Alterado em 25/02/2017
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários



Site do Escritor criado por Recanto das Letras