Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Eram negras as rosas!


Houve noites, em que vozes ouvi...
Clamavam as chagas,
qual lábios de rosas magoadas.
Houve noites,
em que o desespero era tanto,
qual choro de mar agonizante.
Podia gritar... gritar
até romper um soluço, sacolejar o silêncio
até que todas as vozes pudessem escapulir,
mas não o fiz.
Por que às vezes o mar agita tanto?
Por que as ondas não voam como o vento?
Por que as rosas exalam cheiro de morte?
E, os lábios continuam silentes...
As palavras rolam dos olhos ocos e secos
como se quisessem pousar em pedras e florir.
Ah se tu pudesses, beijar minh' alma agora!

27/01/2010
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 20/07/2015
Alterado em 24/02/2016
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