Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


FUGA
Marlene Constantino

Tento desviar o olhar,
o pensamento
para enganar o coração
desmentir sentimentos
mascarar emoções.
Entre as serpentinas,
cortina que nos separa e aproxima
- sou eu, colombina fugidia.
Em meio à chuva de confetes,
tento disfarçar o prazer de estar contigo.
E, nesta fuga constante,
louca fantasia
de te enxergar em branco e preto,
descubro que
permaneces em mim
chorando, sorrindo, dando o tom
colorindo minhas emoções.

24/02/2009
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 12/08/2015
Alterado em 04/02/2017
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