Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos




IRREVERENTE
Marlene Constantino


Vivia contente , lábios rubros
desenhando a flor alegria.
 
Assim me via: - Sem aflitos dias,
como suave bailarina
espargindo a alma num gesto natural,
voejando no ar um compasso ridente.
 
Até que, ceifastes meu riso
com a tua malévola irreverência.
 
Num balé de emoções:
- Insisto, circundo-te as costas.
Tirano desprezo, meus olhos assistem.
Profundo desencanto.
 
Suspiro magoado no peito,
cadente voz que o mar recolhe:
- A calma perdida nos dias meus.

14/03/2010
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 23/08/2015
Alterado em 24/05/2018
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