Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem: Art Mara Pontes

CONFESSO
 
Confesso com a palavra
o que vai, cheia a alma
pois o coração já não suporta
o peso da lágrima.
O sentimento escorre como um rio
curvado, indefeso
 carregando todo o peso da eternidade.
Aventurei-me na frágil canção
do vento, do tempo
quando o teu olhar
exposto aos meus olhos
 falava, de pureza e de inocência,
do belo...
Foi a ilusão romântica
de que tudo era possível,
o aconchego do abraço e o enlace amoroso.
Mas, o contraditório
leva embora tantos sonhos...
tão pesado que esmaga o peito em farpas.
 A solidão vela o desejo, que agoniza
e morre
numa imensa cama vazia.
 
18/03/2009

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 16/01/2016
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