Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Arte Imagem: Mara Pontes

O BEIJO DO SILÊNCIO
Marlene Constantino

 
Caminho em desertos sombrios - silente.
Geadas incessantes, invadem, penetram.
Friagem em minhas cavernas - ausência.
 
Sem vitrais para o infinito ser - cegueira.
Telhados se fecharam para o etério dor_mente,
tormentos petrificaram os soluços - saudade.
 
O peito ressentido, grito sem voz - angústia.
Sem solfejo, sem tom, sem melodia, esmaecido,
contorcido em envólucro sagrado - meu silêncio.
Vulto - Sombra nua, beijo em boca ressequida.
 

05/10/2007
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 25/03/2016
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários



Site do Escritor criado por Recanto das Letras