Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


VOU SEM DESTINO
Marlene Constantino

Não me peça um caminho

desviei o traço

rabisquei na encruzilhada: FIM.

Vestido em trapos vai meu coração,

na vala atiro a última gota.

Emoção? Por que agora?

Já me desgastei em tremores.

Não me pergunte do amor

se nele tudo suportei

até a friagem a me congelar.

Gemi na terra

até virar esterco no chão.

De agora em diante 

marco meu traço à giz.

Não me peça um caminho

nem me espere além...

Promessas? Não as quero mais,

já borrei teu espelho com baton.

Rabisquei na encruzilhada "FIM"

 

08/08/2010

Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 09/05/2016
Alterado em 31/08/2022
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