Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem: Art Rita Lopes

O CANTO E O PRANTO
Marcos Sergio T Lopes e
Marlene Constantino
Entrelace


O canto diz tanto.
É encantamento procurando um tanto
Calado... Num canto


O pranto diz tanto.
É eco sob o manto, gemido no oceano
Um grito... Um canto


E o canto já não canta
Vira eco
Implodindo insensato


Lembrou-me o poço.
A roldana geme a água escorre
seu soluço encharcado.


Tão desconexo!
Querendo abafar o pranto
Prá de novo... Cantar.


Tão encantado!
Rolando sob as águas emoção
movimento orvalhando canção.


Quando o pranto vira canto!


Dá-lhe mais leito
Mais peito para entonar
Mais lábios para se expressar
Já que esse canto insiste
Não pode calar


 
Marlene Constantino e Marcos Sergio T. Lopes
Enviado por Marlene Constantino em 27/03/2016
Alterado em 27/03/2016
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