Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem- Arte Mara Pontes


EU
Marlene Constantino


Eu sou a palavra que o meu verso atina.
Broto por dentro, transbordo para o lado de fora,
vivendo tudo o que morre, pouco a pouco
nas esquinas d'um momento chamado vida.

Sou as águas que dos meus olhos escorrem,
de dentro para fora, que se debulha como flor
em alegria e dor... Cruz e espada sou.

Sou o provável e o improvável do sonho,
que o cotidiano abre e fecha atrás de um manto
chamado esperança;

Sou o querer e o desespero atrás de um pranto
chamado espera.
No brilho, d'um olhar distante, talvez seja eu
num codinome 'Alguém'...
      
Marlene Constantino
31/12/2009

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 26/02/2017
Alterado em 26/02/2017
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