Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos




DESENCONTRO
Marlene Constantino

Falar de amor às vezes machuca,
melhor nada dizer...
Deixar as palavras guardadas num canto
qualquer, até, que um dia  as lembranças 
venham buscá-las, teçam um enredo qualquer
e disfarçadamente dizer que não senti saudade.
Que este amor nada significou pra mim.
Posso até, escrever um verso e falar 
dos meus tropeços, das tantas barreiras,
das tantas palavras ignoradas.
Do olhar, que se perdeu nos desvios
dos meus inconstantes dias.
Quem sabe, um dia faço do pensamento, 
esquecimento
e eu possa dizer com todas as letras:
- "Eu nunca te abracei, como te abraço.
Eu nunca te beijei, como te beijo .
Nunca sonhei contigo, como sonho.
Nunca te desejei, nem jamais precisei
 esse tanto que preciso.
Nunca, mas nunca mesmo
Amei ninguém, como ainda te amo.
03/01/2010

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 23/04/2017
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