Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos



Imagem :Arte Mara Pontes

A VIDA
Marlene Constantino

Trapaceou, passou rasteira
deixou-me à margem das suas ironias.
Convidou para dançar - dancei - 
depois largou-me num canto sem passo.
Fez-me cantar - cantei.
No seu compasso, me iludi, desafinei.
Sonhos escorregaram pelo vão dos dedos. 
Ah... quanto me deu e quanto me roubou?
Nem dei conta do quanto me rasguei em vis enganos.
Apunhalou meu coração, jogou-me no chão.
Ah! como ainda posso acreditar,
se suas garras me abraça,
depois lança-me num palco de ventanias?
Se pelas costas me atraiçoa
irônica vem e me diz que o baile acabou, 
e o que era bom - O tempo levou?! .
 
25/09/2010


 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 16/10/2017
Alterado em 14/05/2018
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