Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem- Arte Mara Pontes

NO GALEÃO
Marlene Constantino


As horas se vão, não se cruzam, 
 simplesmente passam.
Estou nessa rota, sem volta.
 Em asas de metal não se faz abraço.
Quando as águas se condensam 
  no olhar turvo, o brilho se apaga.
Estou embarcando para bem longe, 
não sei para onde.
Em qual estrela me farei repouso?
Quem me esperou para sonho?
Deixo trilhas, mas sem pegadas,
no espelho, o contorno do beijo dado. 
  Lá, um lençol amarrotado, molhado  
pelo sal de uma saudade morna,
cantou mudo o principio e o fim.
^A^¤Söl*® 
15/12/2007


 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 03/05/2018
Alterado em 03/05/2018
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