  COMO ESTRELAS Marlene Constantino Em silêncio vou revirando o pensamento, abrindo o verso... Olhar aceso e, é por esta janela que enxergo. As palavras vêm como se fossem estrelas caindo do céu, e tudo parece infinito. Ah penso que este oceano é mesmo, o verdadeiro gera_dor dos conflitos !! Vôos sem pouso, noites sem pirilampos, sem acenos, sem idas, sem vinda, no nada, e este sossego de alma talvez bastasse para ser feliz, mas me vejo embriagada pela Lua, sonhando o Mar, contando Estrelas, fazendo Verso. É o porvir escondido nas horas que renova a esperança, ou os sinos tocam e a gente canta a canção do amanhã. Encontro-me em meio às palavras que digo, como uma estrela a brilhar no verso, como um pavão a assediar meus instintos. Não sei se sonho, ou deliro, só sei que sou feliz no momento que digo: - “Vida, é de você que eu preciso, eu sem você não vivo”. Vida, que sejas a pele que me veste de corpo e alma, a vela acesa que me leva ao desconhecido em busca de novos desafios. Preciso de ti, como o corpo do espírito, como os astros do universo e mesmo sem compreender, que seja ainda nas tuas ruas a encontrar os meus passos. Marlene Constantino Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 23/01/2019
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