Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem: Arte Mara Pontes

UM CÉU PLENO DE LUAR
Marlene Constantino
^A^¤Söl*®

Seria hipócrita, se dissesse,
que não mais sinto a tua falta,
Seria negar as águas deste mar,
que inunda o meu coração.
Sou a lua que espera...
Da fala da minha insônia,
dos escorridos oceanos,
sou a lua que chora.
Seria hipócrita, se dissesse
que não mais te amo,
seria negar a minha existência,
 romper com minha própria teia.
Se sou corpo e alma,
se sou o mortal e o divino,
suplico e exalto...
Do grito me faço palavra
que ecoa na mudez dos lábios
o óbvio, que em mim eclode.
Nessa noite, que num canto chora
um peito cheio de saudade,
sou lua plena de lembrança,
que te busca aonde a vida começa
e o uni_verso acaba.
 
25/04/2009

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 02/04/2019
Alterado em 21/05/2019
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários



Site do Escritor criado por Recanto das Letras