Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


Imagem: Arte Auber Fioravante Jr.


ATÔNITO
Marlene Constantino
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Tantas eram as palavras
tantos os argumentos
tanto o que podia ser dito
mas que?
Foi um amontoado de lamentos
amalgamados, sufocados
afônicos,
engolidos à seco
machucando o vão da garganta
maculando o peito.
Mágoa encharcando o pranto
neste momento tão cheio de querer.
Era tudo o que virou nada.
Foi mais  um momento silenciado,
sentenciando o eco
ao quebranto dos meus versos.

 
24/11/2010

 
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 10/04/2020
Alterado em 20/04/2020
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