INDEFINIDA
Marlene Constantino
^A^¤Söl*®
Ouço-me no compasso da voz
no descompasso do peito, no ritmo do tempo
que escorre em cada pausa.
Sinto-me indefinida no palpitar das eras,
no tudo que mapeia meus infinitos contornos.
Parece que de mim nada sei, junto os pedaços,
isso doi mais que a minha própria ignorância.
E se a vida é ferida que definha na consciência,
ainda assim será a dor que rasgará meu ventre,
modelará minha existência !!
19/07/2009