Marlene Constantino

Cada pedacinhos de sonhos guardados, quando tocados renascem, voam como borboletas

Textos


 

FRAGMENTOS VII - Marlene Constantino

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É preciso calar a alma para ouvir o seu e o meu coração. Fecho os olhos e espero,  até que as palavras amadureçam em silêncio. Isto chama-se empatia.

 

Canto pra mim, canto pra você que nem conheço;  minha poesia não tem nome, não tem fim, é como grão em solo fértil.

 

Eu também tenho hora marcada comigo mesma. Gosto de passear no bosque, ouvir passarinhos, o som das folhas secas atrás dos meus olhos,  mas volto antes do cantar dos grilos.

 

Às vezes me sinto deserto, distante, ferida, sem pão, sem vinho, sem os caracóis dos teus cabelos a roçar minha pele.

 

O aroma das estrelas, um fio de sol no coração, basta para abrir minha caixinha de inspiração. Sou uma sonhadora nata.

 

É sempre assim, as palavras rolam soltas no bico da pena enquanto o meu eu permitir, mas de repente a porta se fecha. STOP e fim.

Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 29/10/2021
Alterado em 29/10/2021
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