ACASOS DO MEU TRAÇO
Marlene Constantino
Na palma da mão estão os traços,
vida e morte, felicidade e caos.
Seguimos possibilidades e o inevitável.
Os acasos são portas abertas,
um alvorecer para as nossas tentativas.
Abrimos espaços,
entramos nessa incógnita
tão bem-vinda, a nos instigar,
que nos leva a querer provar
a nossa capacidade de ser e estar.
Não queremos sofrer, apenas viver.
E não há existir sem os contornos,
sem os passos fincados no solo
da nossa passagem e da nossa consciência.