QUANTAS VEZES
As tantas vezes,
que eu te vi chegando,
e das muitas,
que eu te ouvi cantando,
foram às vezes,
que eu aqui chorei.
Foram às vezes,
que te quis pra mim,
mas esse peito cala
e nada fala.
Eu quis cantar-te o amor
e me calei.
E não foi por medo,
nem por covardia,
Foi por causa
desse desmedido sentir.
Essa paixão louca,
domina e tira a razão,
faz de mim
a mais tola criatura.
Então me fecho como a noite
em meus secretos pensamentos.
^A^¤Söl*®
Marlene Constantino
Enviado por Marlene Constantino em 27/01/2008
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